O IEL iniciou em 12 de junho o Programa de Gestão da Produtividade na Construção Civil . A iniciativa surgiu de uma demanda do Grupo Setorial da Construção Civil da Federação, e tem como objetivo capacitar líderes e gestores de empresas para que estejam aptos a medir indicadores da produtividade relacionados às obras.
Segundo Mauro Campos, coordenador do GT da Gestão da Produtividade do Grupo Setorial da Construção Civil, as empresas fluminenses precisam usar a medição de indicadores como ferramenta estratégica. “É um passo importante para impulsionar a produtividade no setor”, destacou ele, que também preside o Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon-SF).
“A ideia é permitir que as Construtoras analisem os indicadores, identifiquem os fatores que fazem a produtividade variar, para finalmente tomar decisões para melhoria dos resultados”, pontuou Luciana Prisco, Especialista de Gestão Empresarial do IEL.
“A necessidade de elevação da produtividade é o principal desafio a ser enfrentado pela construção civil. Avançar neste sentido envolve a implantação pelo setor de modelos de produção com maior grau de industrialização, mas tão importante quanto é a adoção de práticas de gestão modernas que contemplem a dimensão da gestão da produtividade”, assinalou Roberto da Cunha, Coordenador de Desenvolvimento de Setores Estruturantes da FIRJAN.
Para realização do Programa o IEL contratou o consultor Ubiraci Espinelli, especialista em produtividade da construção civil, Professor da Politécnica da USP e autor de livros importantes no tema. O programa iniciou com o workshop A PRODUTIVIDADE E AS DECISÕES NA CONSTRUÇÃO onde foi apresentado aos participantes o conceito de produtividade, classificando os fatores que a fazem variar em: organização do trabalho, produto e processo. “Basicamente, a produtividade é medida pela razão entre o trabalho homem/hora e a quantidade de serviço. Fatores como grau de dificuldade do produto e do processo afetam o resultado final”, explicou Ubiraci.
Programa
O programa prevê a participação de 12 empresas fluminenses, entre elas a Aceplan, Sola Construtora, Lopez Marinho, Gafisa, Gemini Engenharia e W3 Engenharia. Ele será desenvolvido em quatro ciclos, sendo um serviço de obra diferente trabalhado a cada trimestre. Algumas opções de serviços são alvenaria, revestimentos, concretagem, entre outros.
A metodologia do programa consiste em coletar dados diretamente nas obras, analisá-los, realizar as melhorias identificadas e, no fim, consolidar os resultados. A metodologia validada para a medição da produtividade pode ser inserida no sistema de gestão da qualidade das Construtoras, incorporando assim à sua rotina.
Cronograma
O primeiro ciclo do programa iniciará em 9 de julho de 2018.
Fonte: Sistema FIRJAN